segunda-feira, 28 de outubro de 2013

29 de Outubro – Dia Mundial de Combate ao AVC



Na próxima terça-feira (29/10) é comemorado o dia mundial de combate ao AVC, para alertar a população sobre os riscos da doença, a Associação Paulista de Neurologia, em parceria com a Bayer, irá realizar mutirões de exames em São Paulo. A iniciativa acontece no mundo todo guiada pelo “World Stroke Association”, no Brasil a ação é liderada pela Academia Brasileira de Neurologia e Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares.
O AVC – Acidente Vascular Cerebral – acontece quando há um comprometimento do fornecimento sanguíneo para o sistema nervoso central. Ele é, atualmente, a principal causa de morte no Brasil e a principal causa de sequelas incapacitantes em adultos no mundo todo. “O AVC é uma doença grave, porém com boa possibilidade de prevenção. A melhor maneira de prevenir um AVC é a detecção e correção dos fatores de risco com a adoção de hábitos mais saudáveis no dia a dia. Praticar alguma atividade física regularmente, manter uma alimentação saudável, controlar o peso e a gordura abdominal, manter a pressão arterial dentro dos limites, não fumar e restringir a ingestão alcoólica ajudam na prevenção da doença”, explica o Dr. Rubens Gagliardi, vice-presidente da Academia Brasileira de Neurologia.
Os AVC podem ser do tipo isquêmico (quando há um entupimento nas artérias responsáveis pela irrigação cerebral), que corresponde a 85% dos casos, ou hemorrágico (sangramento em uma parte do cérebro, em consequência do rompimento de um vaso sanguíneo). As sequelas são determinadas pela região do cérebro atingida, dependendo do caso o paciente pode até vir a óbito.
Uma das formas de se prevenir da doença, além de manter uma vida saudável, como elucidou o Dr. Gagliardi, é fazer exames de rotina e identificar doenças que podem acarretar no AVC. A fibrilação atrial (FA) – um tipo de arritmia cardíaca que atinge em torno de 1,5 milhão de pessoas no país – é um dos principais fatores de risco para a ocorrência do AVC tipo isquêmico, pois a obstrução é, geralmente, causada por coágulos sanguíneos formados na parede das artérias ou no interior do coração. “Os pacientes com fibrilação atrial têm, em média, cinco vezes mais probabilidade de ter um AVC em comparação com a população em geral”, explica o médico.
Sintomas do AVC
Os sintomas são difíceis de serem identificados, mas reconhecê-los pode ser determinante para salvar uma vida. Veja alguns dos sintomas que podem caracterizar um derrame e chame ajuda especializada o mais rápido possível:
  •  Diminuição ou perda súbita de força no braço ou perna de um lado do corpo;
  • Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular frases e se expressar ou para compreender a linguagem;
  • Perda súbita de visão em um ou nos dois olhos;
  • Dor de cabeça súbita, intensa e persistente, sem causa aparente.

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