terça-feira, 9 de dezembro de 2014

09 de dezembro - Dia da Criança com Deficiência



Escuto com muita frequência e em todos os cantos que a maior dificuldade de incluir uma criança “malacabadinha” é a falta de preparo da escola, dos professores, das atividades de recreação…. Oi?
Fica-se eternamente correndo atrás do rabo enquanto um pequeno ceguinho, cadeirantinho ou surdinho está ausente de integração, tão necessária para ir montando sua caixa de ferramentas para o futuro.
Criança com deficiência precisa e merece ser tratada como criança, e pronto!
“Mas como assim cê fala, tio?”
Do que os pequenos precisam? De atenção, de algum cuidado mais próximo, de estímulos, de brincar, de sorrir, de aprender um bocadinho. O resto é mimimi.
É preciso deixar de lado um pouco o ímpeto de proteção absoluta e os melindres de casca de ovo para praticar o “TODO MUNDO JUNTO”.
Fico transtornado quando ouço vozes querendo casulos para os “quebradinhos” em uma tentativa de garantir a ele cuidados ditos especiais.
Tem-se é de batalhar, construir e cobrar os instrumentos fundamentais que permitam a interação e a permanência, mas nada de ficar da janelinha gritando esbaforido que esse país não presta e que não sabe zelar de suas diferenças. Isso já se sabe e nada vai contribuir para o avanço.
Na imagem, dois desenhos de crianças elaborados com traços infantis. O menino tem cabelos arrepiados, usa camisa azul, calça verde e sapato vermelho. A menina tem cabelos vermelhos, vestido azul e sapatos roxos.
Criança com deficiência precisa se experimentar, precisa testar o mundo a sua maneira, precisa se encorajar hoje para ter fôlego do preconceito “brabo” e diabólico do amanhã.
Não há exceções, podem me xingar os mais tradicionais e “centrados”. Toda criança quer dizer toda. E toca cobrar e mostrar para a sociedade que o mundo plural se começa com a infância integrada.
Educadores, pais, cuidadores, avós, parentes, terapeutas, professores, recreadores… o século é 21!  Estamos cercados de tecnologia, de Ongs de apoio, de literatura, de linhas de pensamento consolidadas.
Excluir pequenos, então, se faz por preguiça, por burrice ou por ranço de preconceito. Não há um manual pronto para “atender bem” um “malacabadinho”.
O que há são direitos humanos, são valores que habitam a intimidade de cada um –pelo menos daqueles que se dizem do bem- que empurram em prol da defesa da vida e de condições básicas de progresso para qualquer pessoa, sobretudo as pequenas.

Fonte: http://assimcomovoce.blogfolha.uol.com.br/tag/crianca-e-deficiencia/

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