O objetivo da data é chamar atenção da população para a prevenção, diagnóstico e tratamento da doença.
As hepatites virais são um problema sério para a saúde pública no Brasil e no Mundo. Um das características que dificultam o diagnóstico é ausência de sintomas que podem indicar a inflamação no fígado nas fases iniciais da doença. Segundo dados do Ministério da Saúde, o tipo mais comum é a hepatite A, que em algumas faixas etárias e regiões atinge até 68% da população. As formas crônicas das hepatites B e C podem atingir até 0,9 e 2,4% de algumas populações, representando milhões de pessoas infectadas.
O infectologista e consultor médico do Laboratório Sabin, Dr. Alexandre Cunha, explica que existem diversos tipos de hepatites virais, com sintomas semelhantes, mas com evolução e prognósticos diversos. Entre os sintomas mais comuns estão mal-estar, cor amarelada na pele, cansaço e urina escura. mas a grande maioria dos pacientes não apresenta sintomas até que o fígado esteja profundamente lesado.
“As hepatites B e C podem evoluir para a cronicidade, de maneira silenciosa, sem sintomas e a evolução da doença podendo levar à cirrose, câncer de fígado e comprometer completamente o funcionamento do órgão. Em alguns casos só o transplante do órgão salva a vida do paciente”, alerta o médico. Ele explica que o contato com sangue contaminado é a forma mais comum de transmissão da hepatite C, sendo que a transmissão sexual é incomum. Muitos pacientes não apresentam qualquer fator de risco identificável.
No caso da hepatite B, além do contágio pelo sangue, a doença é sexualmente transmissível e pode apresentar sinais somente após 1 a 6 meses depois da infecção. Entre as formas de transmissão estão as relações sexuais sem preservativo, transmissão durante o parto, amamentação, compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas) e de higiene pessoal como lâminas de barbear, alicates de unha e escovas de dente.
“Para a hepatite B aguda em adultos em geral não é indicado tratamento específico, já que a maioria dos casos evoluirá para a cura espontânea. Nas hepatites crônicas, deve-se avaliar cada caso para indicar ou não o tratamento. O diagnóstico precoce é importante, pois o tratamento deve ser feito antes que a cirrose esteja instalada. As chances de controle e cura são muito boas se o tratamento é indicado precocemente”, explica Cunha.
Segundo o diretor Técnico do Laboratório Sabin, Rafael Jácomo, é possível fazer a detecção da doença com exames específicos. “Existem mais de 10 exames para o diagnóstico e acompanhamento da doença. A escolha desses exames deve ser realizada conforme indicação médica” afirma.
Confira dicas de prevenção:
- Uso de preservativo em todas as relações sexuais;
- Não compartilhar objetos pessoais como lâmina de barbear, escova de dente e material de manicure;
- Imunização prévia através da vacinação para hepatite A e B,
- Utilização de instrumentos esterilizados em tatuagens e piercings;
Fonte: http://www.segs.com.br/
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